Síndrome metabólica 

A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.

O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam em um indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. Tem como base a resistência à ação da insulina, hormônio responsável pelo metabolismo da glicose. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.

Alguns fatores que contribuem para o seu aparecimento são genética, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e sedentarismo. A maioria das pessoas que possuem critérios para Síndrome Metabólica podem sentir-se bem e não ter sintomas, porém podem também se sentirem cansados, com queda do estado geral e desanimados no dia a dia.

Obesidade

A obesidade é diagnosticada pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), é uma doença crônica e, se a gente não cuidar a partir do momento em que começamos a acumular peso, estamos sujeitos a ter a qualidade de vida comprometida e a desenvolver doenças como diabetes, problemas cardiovasculares, gordura no fígado e, até, alguns tipos de câncer.

Ela é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade e está relacionada a fatores metabólicos, genéticos, sedentarismo, maus hábitos alimentares, condições socioeconômicas e comportamentais.

A obesidade tem, ainda, íntima relação com a prevalência do fígado gorduroso ou Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), definida como um acúmulo de gordura no fígado superior a 5% da massa hepática. Normalmente, a DHGNA é tratada com a eliminação do excesso de gordura abdominal. Porém, se for negligenciada, ela pode se desenvolver e se tornar um caso grave.

A DHGNA é caracterizada por um espectro de lesões, variando de esteatose hepática branda, sem inflamação ou fibrose, até Esteatohepatite Não Alcoólica (EHNA), que envolve lesão hepática e fibrose. A progressão da EHNA resulta em cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.

Por isso, é muito importante ter cuidados alimentares e manter uma rotina de exercícios para evitar a obesidade. Sem o acúmulo de gordura no fígado, você se previne de várias enfermidades que podem ser graves.

Diabetes 

A diabetes é uma síndrome metabólica decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de utilizar a insulina produzida.

A insulina, produzida pelo pâncreas, é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A doença caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. É uma doença crônica e está entre uma das mais prevalentes no Brasil.

Quando não tratada, pode ser prejudicial à vida do paciente. Mais da metade dos diabéticos não consegue manter seus níveis de açúcar controlados e um número ainda maior não alcança a meta principal de controlar a diabetes, a hipertensão e o colesterol, premissas fundamentais para reduzir as nefastas consequências da doença.

O tratamento correto da diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em consequência do mau controle da glicemia. O prolongamento da hiperglicemia pode causar sérios danos à saúde.

É importante reforçar a prevenção de doenças adotando hábitos saudáveis.

Hipertensão

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença que ataca o organismo como um todo, é uma condição em que a força do sangue contra as paredes das artérias caracteriza-se aumentada.

Podemos constatar que uma pessoa é hipertensa quando, em repouso, a pressão arterial é igual ou acima de 14 por 9. Hipertensos podem desenvolver problemas vasculares (no cérebro ou no coração), doença renal crônica e alterações visuais. E existem doenças do fígado que possuem relação direta com o coração, como é o caso da hepatopatia congestiva.

A doença pode gerar como consequência uma alteração cardíaca importante, que faz com que o sangue retorne do coração para a veia cava inferior e provoque uma congestão. Com a veia congestionada, a pressão sanguínea fica elevada. Se for alta o bastante, pode fazer com que o fígado fique cheio de sangue e tenha seu funcionamento prejudicado. 

A hepatopatia congestiva, inicialmente, não apresenta sinais próprios, apenas aqueles relacionados com a insuficiência cardíaca. Quando provoca sintomas, o paciente sente desconforto abdominal, em casos mais leves. Se for mais grave, pode acontecer icterícia e outros sinais relacionados à insuficiência hepática.

O tratamento se baseia primariamente na estabilização da função cardíaca.